segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pensar no futuro tem limite!!!


Sempre critiquei meu pai pela grande expectativa depositada na espera pelo pagamento dos precatórios.
Mas e o que foi que eu fiz?
“Expectei” (do verbo "expectar") em outras áreas do conhecimento!!!
No caso mais específico, as cardiológicas...
Mas de que serve saber se o pretendente pode me dar (ou tem interesse em ter) filhos se ele pode me abandonar aos 8 meses de gravidez e eu tenha que criar meu filho sozinha?
De que adianta saber se ele tem expectativas de crescimento profissional, se ele pode se tornar PhD em alguma coisa qualquer e junto do título obter uma chatice crônica e eu me desencantar?
De que serve imaginar se eu vou conhecer o homem da minha vida deste ou daquele jeito se eu posso ter vida longa e junto com ela vários (e sucessivos, diga-se, jamais concomitantes!!!) “homens da minha vida”!!!
Será que dá tempo de me libertar de todos os preconceitos que eu estabeleci pra mim mesma?
E mais... será que eu tenho capacidade de me libertar deles?
Seja como for, eu quero ser feliz hoje!
E mais uma vez invoco o AA: ser feliz só por hoje já terá sido o suficiente... Amanhã, amanhã é outro dia.
De futuro eu só posso saber do meu!
Quando se entra numa relação, são três os entes envolvidos, dois humanos (espero!) e o próprio relacionamento que é sim um ente autônomo. Essa tese que tem algum fundamento freudiano, pois não o fosse, não existiram as terapias de casal, onde o homem é saudável, a mulher é saudável, mas a relação está doente!
Não estou dizendo que a partir de hoje queira ser inconsequente! Nada disso! Não que eu não goste da ideia, mas não chegarei a isso nem nessa, nem nas 18 próximas encarnações...
Eu só quero fazer mais o que eu tenho vontade de fazer hoje!
Eu só quero entender que do futuro, posso pensar apenas no meu!
Não posso saber do futuro dos outros, nem de uma relação...
Só posso estabelecer o que eu quero pra mim, a curto, médio ou longo prazo...
E a partir dessa meta, permitir ou não a intervenção de terceiros...

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